Sempre que chove e há enchentes e alagamentos, as sacolas e garrafas plásticas são as primeiras identificadas entupindo bueiros e córregos. É fácil aponta-las como sendo principais agentes que entopem os bueiros da cidade, como se a falha entre o descarte incorreto e a ineficiente coleta de lixo não fosse o problema.
Até hoje nunca nenhuma sacola nem garrafa plástica foi vista correndo sozinha para os bueiros e córregos. Estranho querer tirá-las de circulação pela interrupção do ciclo de utilização de um produto. Mas por outro lado, seria importante um reforço maior para o consumidor da conscientização da responsabilidade do descarte correto do material.
Reciclagem trás muito mais proveitos
A durabilidade de duzentos anos do plástico, é, na verdade, a evidência de uma de suas principais propriedades, a grande quantidade de energia armazenada em sua formação. É mais lógico aproveitar essa característica por meio da reciclagem. O procedimento, além de permitir que o material não se torne lixo durante sua vida útil, também preserva parte da energia e matéria-prima, bem como esforço humano para produzi-lo.
A reciclagem de plásticos possui diversas alternativas. A mais conhecida é a reciclagem mecânica, na qual o material plástico é coletado e reprocessado, produzindo novos produtos. No caso da sacola plástica, para que as mesmas sejam recicladas mecanicamente, estas têm que passar por um processo de limpeza, e é este fato que, em algumas situações, pode inviabilizar esse processo.
O que é Reciclagem energética?
A segunda opção é reciclagem energética, na qual o material plástico é queimado para gerar energia elétrica. Aqui vale lembrar que hoje em dia a reciclagem energética tem total controle do material resultante na queima do plástico, não gerando nenhum tipo de poluente por meio de utilização de filtros.
Porém estas não são as únicas solução para o problema do acúmulo do material. Precisamos agir de uma forma mais sustentável e não somente culpar os matérias por um reflexo de nossas ações.